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O lugar mais mágico do mundo

A nossa viagem pra Disney teve um tanto disso:
-Gabriel, de posse dos seus recém-completos 7 anos de vida sentado no carrinho da Feijão, exausto e com as bochechas rosas do calor da Flórida.
-Feijãozinha fazendo cara feia, não entendendo o porquê de um vestido de seda azul-bebê e um arco de cabelo ridículo, que nem combinava com o resto da roupa.
-E eu e o Chris, que felizmente, não fomos fotografados- nos pequenos e muitissímo raros momentos de um singelo descontrole emocional, do tipo : -“Porque gastamos uma grana imensa, pra trazer uma menina que nem vai lembrar disso, e um garotinho nervoso chorando, gritando e explicando detalhe por detalhe o pior dia da vida dele, simplesmente por uma escolha errada de seus pais.
De acordo com o menino, nós queríamos ir na atração certa na hora errada e vice-versa. Aparentemente domingo não era um bom dia pra ver girafas. Gabriel não queria ir no Animal Kingdom e sim no Hollywood Studios. Desde quando que entrar no set de filmagem do American Idol é mais interessante que um safari com um bicho que é meio zebra, meio cavalo?!
Menino da geração “pop-culture” Americana é culto mesmo. Ainda bem que o Gabriel tem seus poucos momentos de sanidade. Mas ainda temos que vencer a batalha de convencê-lo que os Beatles são um “pouquinho” mais importantes e talentosos do que um tal de Justin Bieber, pode?!

A outra frase que me vinha à cabeça era: -” Poderiamos ter voltado à Turks e Caicos e passado uma semana esparramados na areia branquinha, com vista para a água transparente e de temperatura ideal, abraçando com os dedos da mão esquerda uma Coronita especialmente “geladérrima”! E ainda ia sobrar $$$ pra pagar uma babá e deixar os meninos na cidade que nunca dorme. Paris, Barcelona, Búzios, Roma, Londres, São Francisco, Grécia, Jamaica, Ilhas canárias….Mas não, escolhemos Orlando, Flórida, pra torrar as nossas verdinhas.

Isadora Versiani

E o veredito: tan,tan,tan, tan…Valeu a pena!

Tirando os pequenos momentos de desespero, a Disney foi mágica e muito,muito mais especial do que eu esperava.

Isadora Versiani
Gabriel perdeu o medo de montanha russa e atrações do tipo


Isadora Versiani
Feijão nem chorou quando viu a Branca de Neve, também não riu, mas aí é pedir demais para um encontro às 7 da manhã.


Isadora Versiani
E a piscina, a piscina foi especial. Nunca vi a Feijão tão feliz.


Isadora Versiani


Isadora Versiani
Gabriel virou Jedi e combateu o lado negro da força.


Isadora Versiani


Isadora Versiani
Gabriel metido, mostrando o mêtro falso, no set de filmagem da cidade de Nova York.


Isadora Versiani
A dona girafa chegou bem pertinho do nosso Safari.


Isadora Versiani
A última “fota” do Gabriel com os óculos novos, de bonitão. Os óculos ficaram na Disney, perdidos em algum lugar. Mas não foram só eles que deixamos em Orlando. Muitas gargalhadas, gritos de euforia e felicidade foram soltos no lugar mais mágico do mundo. E como disse Humphrey Bogart, que por sinal está no Hollywood Studios, -“We will always have Disney World.” Bem, ele não disse exatamente isso, mas eu sim.


Turista amigo

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7 anos do meu jacaré predileto

Ontem o nosso dia foi colorido. Comemoramos o aniversário do menino na escola. Semana que vem tem férias da primavera, e ontem foi o dia que deu pra ir cantar parabéns e cortar um bolinho na sala de aula. Quem me conhece, sabe que um bolinho não ia dar pro gasto. Resolvi fazer um bolo com muitas camadas, bem colorido. Devia ter colocado 7 cores, uma pra cada ano, mas na correria ficaram “só” seis.


© Isadora Versiani

O bolo ficou meio torto, e as camadas não são da mesma grossura, mas com uma menininha correndo
pra todo lado na cozinha fica difícil de concentrar.

© Isadora Versiani

Vamos ver quem repara o que tem de errado nessa foto. Dica: Não é o Gabriel apertando a Feijão, isso ele faz todo dia.

© Isadora Versiani
É a caixa do vaporizador. Foi o único jeito de levar a Feijão, o bolo, as 7 velas, guardanapos, copinhos e pratinhos pra 20 moleques no metro.
Tive que improvisar. E deu derto, o bolo chegou inteiro.

E como era um dia especial, o Gabriel voluntariou o Chris pra ler o livro pra turma.

© Isadora Versiani


© Chris Oen


© Isadora Versiani

E pra terminar o dia, banho do Hulk com água verde.

Feijão vai ser médica quando crescer, não anda mais sem esse medidor de pressão no braço,
ou pensando melhor, ela vai ser hipocondríaca. E o meu jacaré vai ser jacaré, ué?! Quer dizer, já é, vai ser jacarézão.

© Isadora Versiani

Hoje de manhã, o Gabriel veio me falar na minha cama que essa vai ser a semana “mais boa” da vida dele.
E foi correndo pra cozinha, colocar o avental e cozinhar um pouco antes de ir pra escola. Pesou 200g de açucar de confeteiro pras gostosuras.

© Isadora Versiani


© Isadora Versiani

Espero que ele não fique muito triste quando descobrir que as Macarons de pistache foram morar no lixo. Usei o papel errado pra forrar o tabuleiro e até agora as danadas estão grudadas no próprio. É muito amor! Agora, nunca vi festa de menino de sete anos com Macarons, então espero que os meninos sobrevivam. E amanhão, depois da pizza, filme, pipoca,bolo e brigadeiro, teremos 5 meninos dormindo no quarto do Gabriel. Se sobreviver, eu “volta”!

© Isadora Versiani

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“We will always have Paris”

Eu e o Chris fomos pra Paris no finalzinho do ano passado, entre o natal e o Reveillon. Deixamos os pimpolhos com o vovô e a vovó em Barcelona e aproveitamos a cidade mais romântca do mundo. Nunca tinha publicado as “fotas”, então aqui estão algumas pra matar saudade. E pra dar inveja em mim mesma.


© Chris Oen

© Isadora Versiani

© Chris Oen

© Isadora Versiani

© Isadora Versiani

© Chris Oen

© Chris Oen

© Isadora Versiani

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O ataque dos pássaros

O ataque dos pássaros?! Não, não estou falando de um filme do Hitchcock, e sim de um passeio no Vale Verde, o parque ecológico a 42 km de BH.

Então você deve estar se perguntando, mas como um bichinho tão bonitinho, pode ser o protagonista de um ataque? Bem, esse camarada simpático aí em baixo não atacou ninguém não, e nem o seu amiguinho tucano, pra falar a verdade.


© Isadora Versiani

© Isadora Versiani

A cena que vocês vão ver ainda mais abaixo não foi uma emboscada dos pássaros e sim a reação do meu filho urbanizado, que tem medo até de sua própria sombra, e saiu correndo quando a ave bateu asas em sua direção. Vida de Nova Iorquino é assim mesmo. O mais perto que ele chega do mundo animal são das ratazanas nos trilhos do Metrô.

Enquanto em Brasília, a minha infância foi celebrada descalça e sem camisa até uns 7 anos de idade; na América do Norte, Gabriel ainda está aprendendo a andar de bicicleta sem rodinhas, mergulhar e até as 10:58 de hoje, ainda não tinha subido em pé de goiaba.

Na minha puerícia, habitavam em nosso quintal no Distrito Federal, Spike Presley (herdou o nome do ávido torcedor do NY Knicks ) e Elvis Lee, os nossos queridos perdigueiros. E não troquei os sobrenomes não, era assim que os chamava.

Spike tinha pedigree e era caçador por natureza, de porte elegantissímo, atraiu olhares da Vilar, a vira-lata do bairro, e juntos tiveram o canino com nome de rei do Rock ‘n Roll. Elvis manhoso e preguiçoso, recebia mais atenção e carinho da minha mãe do que suas filhas de sangue. Algo muito normal pra ele, o cão mais humano que já conheci.

Além dos mamíferos canideos com manchas marrons; cobras, gambás, grilos, tatus-bola, libélulas, mosquitos, formigas de vários tamanhos, tonalidades e ferocidade também viviam no nosso jardim. Outros integrantes do quintal- Moradores do além da piscina, eram o Godofredo e Dagoberto, os Bufo ictericus (nome cientifíco do sapo cururu, pra quem não sabe) da casa da 7.

Dagoberto, residente da península Brasiliense, por sinal, também é assassino, e procurado pelo nono precinto do Lago Norte. Lendas dizem que o danado envenenou o cachorro da Zelinda. E se for pra falar em justiça canina, a foto do Elvis deve estar na parede dos procurados. Infelizmente, ele confundiu o coelhinho branco do vizinho com uma boa macarronada.

Tadinho do Elvis, devia ser daltônico, onde já se viu confundir a pelagem branquinha do bicho de orelhas compridas com o molho vermelho de tomate. Se bem que se for pra contar detalhes, os restos mortais do bichinho, estavam bem parecidos com o prato italiano. Mas esse blog é de família, então nada de cena de filme de terror. Me lembro muito bem desse dia, de quando decidi que não seria veterinária. Depois quando virar estilista super famosa no mundo mundial, vou agradecer o coelho da casa ao lado.

Mas voltando a história do Vale Verde, aqui está a prova do ataque do amiguinho de plumas vermelhas.


© Isadora Versiani

E pra terminar a nota, uma fota da fota, na minha geladeira, dos meus queridos cãezinhos.

© Isadora Versiani Via Iphone

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3 vezes Feijão!

Depois da mamãe e o papai celebrarem o casório três vezes, em diversos países e datas diferentes, chegou a vez da Feijão comemorar seu primeiro ano em grande estilo.

Take #1 :
Na casa da tia tininha, com a vovó de Barcelona

Take #2 :
Em brasília, na casa da tia Cla

Take #3 :
Na casa da Bisavó Leonor

Essa Feijão é muito querida, mal sabe ela que ainda tem a festança em New York City com o Daddy! Agora deixa a gente aproveitar os últimos dias no nosso Brasil. Com direito a duas cervas por pessoa.

ps: Todas as fotos são de autoria da família Versiani e agregados. Na hora da emoção não vi quem tirou qual foto.

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Planalto Central

O tal João de Santo Cristo, que era esperto e se mudou pra Brasília, a verdadeira cidade maravilhosa. Feijãozinha e Gabriel foram conhecer o parque da cidade e a boa e velha Nicolândia no fim de semana passado.


Foto © Isadora Versiani


Foto © Isadora Versiani


Foto © Isadora Versiani


Foto © Isadora Versiani


Foto © Isadora Versiani


Foto © Isadora Versiani

E por falar em bom e velha, fomos visitar a nossa casinha no Lago Norte. Deu uma vontade de pular o portão.

Foto © Bernardo Chacur

Como diz a música, “Home is wherever I’m with you.”, e Brasília, quando estamos juntos, eu estou em casa.


Foto © Gabriel Versiani

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Happy Valentine’s Day!

Ontem foi o dia dos namorados na terra do tio Sam e para comemorar, o Gabriel e a Feijãozinha tiraram umas fotas, aqui mesmo na casa da tia Tininha. Já estamos em BH, aproveitando o calor.


© Isadora Versiani

© Isadora Versiani

© Isadora Versiani

© Isadora Versiani

© Isadora Versiani

© Isadora Versiani

© Isadora Versiani

© Isadora Versiani

© Isadora Versiani

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Happy New Year!

Feliz ano novo para todos os amigos e família. O blog está um pouco parado porque estamos de férias na casa da vovó. Passamos uns dias em Paris e o ano novo aqui na Espanha. Voltaremos (infelizmente) para a confusão glacial de Nova York terça-feira e aí colocarei fotas novas. Por enquanto vai ficar só essas notinha aqui. Beijos e tudo de bom pra todo mundo!

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Passaporte carimbado

A primeira vez que saí do Brasil foi em setembro de 2002, quando me mudei pra Nova York. Antes disso, nunca tinha feito uma viagem internacional. Mesmo assim me sentia muito privilegiada de ter a oportunidade de morar fora com apenas 16 anos.

O passaporte do Gabriel deve ter mais carimbos que 95 % da população mundial e ainda não conheci a criança de 6 anos que já viajou mais do que ele. A Caterina com 3 meses, conheceu o Mercado Central de Belo Horizonte. Com 4 meses, viajou 14 horas de carro pra visitar o Millenium Park em Chicago e com os mesmos 4 meses foi pra Barcelona, e seus arredores.

Gabriel tem 3 passaportes. Brasileiro, Americano e Europeu. Quando crescer, vai ter a possibilidade de morar e trabalhar em quase qualquer lugar do mundo. Ele fala português e inglês fluente. Entende Polonês, e pra piorar (ou melhorar) a situação foi alfabetizado em Catalão. Nessas férias, treinou o espanhol e aprendeu francês no Iphone do vovô.

Ele já nadou com peixinhos coloridos e estrelas do mar no Caribe, pôs os pézinhos na água gelada do mediterraneo na França,viu golfinhos no parque aquático da Catalunia e passou ferias na casa de praia da Ester em Sant pol de mar,na Espanha.

Já nadou em Miami beach, fez amigos e dividiu lulas fritas na armação de Búzios. Comeu os famosos “hot dogs” de Coney Island no Brookyln e foi até na super badalada Venice Beach na California na barriga da mamãe. Nadou no México, na piscina do Pampulha Iate Clube em Belo Horizonte e o mais impressionante de todos- catou pedrinha no lago Paranoá em Brasília.

No último dia de aula, antes das férias de verão, meu filho estava conversando com a mãe de um coleguinha. E a conversa foi mais ou menos assim:

Mãe do menino: – What are you doing this summer ?
Gabriel: I am going to Spain……..maybe France.
Mãe do menino: – Oh, I see. My kid is lucky if we go to New Jersey.

Fico pensando o que passa pela cabeça do menino. Para ele, ir pra Espanha e talvez pra França no verão, é muito normal. Tão normal como almoçar em restaurante chinês, japonês e indiano. Ver o messi jogar no Camp Nou em Barcelona com 6 anos e com 3 ir no Yankee Stadium ver o A-Rod “hit a Home Run”.

Me pergunto como vão crescer esses meus filhos, criados nesse mundo mundial. O primeiro endereço da Caterina é na Wall Street. E ontem quando fomos pescar no Hudson River , a estátua de Liberdade estava no fundo. Espero que eles entendam e apreciem essa vida tão diferente e tão normal assim.


© Isadora Versiani Via Iphone

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